Está todo mundo velho, oba. Está todo mundo velho, oba! Até eu (rsrsrs).

Sim, a ciência e a medicina fizeram o favor de elevar a expectativa de vida das pessoas, inclusive no Brasil. Portanto, o número de idosos no País tem aumentado a cada ano e, nesse ritmo, tem crescido também a participação de pessoas acima de 60 anos no mercado de trabalho.

São 30 milhões de profissionais experientes, brasileiros, com mais de 60 anos. Segundo o IBGE, no segundo trimestre deste ano, 7,2 milhões, acima dos 60 anos estão inseridos no mercado de trabalho, o que representa 600 mil idosos a mais, trabalhando em relação ao mesmo período do ano passado. Agora, as empresas estão dispostas a investir na mão de obra da terceira idade? E mais: o idoso tem experiência e muitas características positivas para os empregadores, mas como é que fica a prevenção contra doenças e acidentes de trabalho desse contingente ‘especial’?

Entro nessa seara, porque este é o papel deste blog: abordar questões de SST. Assim, a gestão de segurança ocupacional do trabalhador mais velho deve avaliar as aptidões funcionais, uma vez que o processo de envelhecimento afeta as condições físicas e sensoriais. Com isso, na análise de risco o profissional de segurança deve levar em consideração algumas mudanças no ambiente laboral. Os riscos estão relacionados ao excesso de atividades pesadas do ponto de vista físico, as consequências negativas com o trabalho por turnos e ambientes de trabalho debaixo de temperaturas elevadas, baixas ou com muito ruído. Toda a avaliação de riscos precisa levar em conta as aptidões funcionais e do estado de saúde desse grupo mais velho.

Para beneficiar esse grupo etário mais idoso, a empresa deve fazer uma gestão que permita breves intervalos e mais frequentes, iluminação adequada e, principalmente, concepção ergonômica dos equipamentos. Até porque, na terceira idade, quem não tem dor no corpo é porque já morreu! Brincadeirinha…
Emily Sobral

Jornalista em SST
(11) 4238-1955 / 99655-0136
www.segurancaocupacionales.com.br

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