Presidente da ANIMASEG destaca a importância da inovação e parcerias no setor de EPI

O mundo do trabalho está em constante transformação e, para acompanhar essas mudanças, é fundamental que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e os laboratórios que os testam evoluam tecnologicamente. Nesse contexto, o presidente da ANIMASEG e da JGB Equipamentos de Segurança, José Geraldo Brasil, debateu sobre tendências, sustentabilidade e regulamentação no setor de EPI no Happy com Tecnologia do IBTec, no dia 17/05, em Novo Hamburgo, RS.

 

“A ANIMASEG desempenha um papel relevante ao estar por dentro das inovações e tendências do setor, garantindo que seus associados sejam informados e preparados para as novas realidades do trabalho e do mercado”, disse o presidente da entidade.

 

Tendências no Setor de EPI: governança e qualidade dos produtos

Durante a sua exposição, José Geraldo destacou que surgem oportunidades gigantes para o setor de EPIs com a evolução tecnológica. É essencial que esses equipamentos acompanhem a transformação do mercado de trabalho, utilizando matérias-primas inovadoras e agregando valor aos produtos. “No entanto, é preocupante observar o desaparecimento de fabricantes nacionais de EPIs devido à falta de governança, uma vez que o mercado e a economia evoluem rapidamente. Nesse contexto, a Animaseg se mantém atenta às mudanças do mundo e apoiando suas associadas diante das novas realidades”, comentou.

 

Laboratórios de ensaios e parcerias

O presidente da ANIMASEG falou da relevância dos laboratórios de ensaios como ambientes essenciais para a qualificação do setor de EPIs. Ele ressaltou que esses laboratórios permitem experimentos que impulsionam o desenvolvimento de produtos com tecnologias de ponta. Além disso, destacou a importância das parcerias entre empresas e instituições de pesquisa para impulsionar a inovação no setor.

 

Mercado de EPIs e a necessidade de transformação cultural

Apresentando um panorama do mercado de EPIs, José Geraldo apontou que os Estados Unidos detêm 36% do mercado, enquanto a Europa representa 26% do consumo global. Em contrapartida, o Brasil representa apenas 6% desse mercado.

No contexto do mercado nacional de EPIs, o presidente da ANIMASEG ressaltou a necessidade de transformar a cultura brasileira em relação à proteção individual. Ele enfatizou que o tempo de cada indivíduo é único e que a proteção deve ser uma prioridade, tanto para os trabalhadores quanto para as instituições empresariais e governamentais.

José Geraldo expressou otimismo em relação ao caminho que o país está trilhando citando a preparação das empresas brasileiras e a melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores por meio dos EPIs.

 

ESG

Na apresentação, José Geraldo falou das questões ambientais, sociais e de governança (ESG), que são fundamentais para a sobrevivência das empresas atualmente.

Para exemplificar sobre esse ponto, José Geraldo comentou rapidamente sobre os investimentos que fez na JGB, perseguindo a sustentabilidade já na década de 1980, para que hoje a empresa consiga ser sustentável em toda a cadeia de produtiva de EPIs em couro. “Investimos em gestão e no conceito de indústria reversa. Todo EPI em couro retorna para a JGB, que transforma o material em adubo”.

“A ANIMASEG reconhece a importância desse tema e está trabalhando para ajudar suas empresas associadas a se adaptarem às exigências do mercado mundial. Hoje não há mais espaço no mercado global para empresas que não tenham iniciativas de ESG”, frisou o José Geraldo.

 

Regulamentação e Certificação de EPI

A ANIMASEG tem se destacado na atualização diante de quaisquer alterações na legislação para manter o setor regulado do setor regulado. A adequação do sistema de certificação de EPIs é um ponto crucial para garantir a segurança e a qualidade desses produtos. José Geraldo enfatiza que é necessário aumentar a infraestrutura de laboratórios tecnológicos para ensaios de EPIs, a fim de acompanhar o ritmo e as demandas do mercado.

 

Conclusão

A discussão promovida pelo IBTeC e a participação de José Geraldo Brasil trouxeram à tona a importância de estar atualizado com as tendências, investir em inovação e parcerias estratégicas, bem como melhorar a governança e a qualidade dos EPIs. Essas são medidas essenciais para que o setor possa se posicionar frente às rápidas mudanças tecnológicas e atender às demandas dos usuários, garantindo a segurança e a proteção dos trabalhadores no ambiente de trabalho.

A indústria 4.0, a inteligência artificial e a produção neutra de carbono são tendências que devem ser incorporadas na fabricação de EPIs, visando oferecer produtos com maior valor agregado e atender às demandas dos trabalhadores.

O apoio da ANIMASEG às empresas associadas é fundamental para que possam enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem, garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores e o fortalecimento da indústria de EPIs no país.

 

Redação: ANIMASEG

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