Já escrevi algumas vezes neste blog que os equipamentos de proteção individual, os EPIs, são ‘famosinhos’, já que, além dos profissionais e trabalhadores obrigados a utilizá-los, a maioria da população já ouviu falar desses instrumentos. Porém, na gestão de segurança no trabalho regida pelas normas regulamentadoras, a prioridade, na verdade, são os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). Por quê, afinal? Como o nome mesmo indica, os EPCs visam proteger os trabalhadores dos riscos coletivos existentes nos processos produtivos como construção, montagem, instalação, manutenção, inspeção, desativação e desmonte de máquinas ou equipamentos.

Os EPCs são dispositivos que devem vir antes dos EPIs, pois estão instalados nos locais de trabalho e atuam independentemente da vontade dos empregados. Por exemplo, para orientar os trabalhadores em relação às áreas restritas ou perigosas existem os instrumentos de sinalização como cones e correntes de segurança. Também há sirenes, alarmes e alertas luminosos que chamam a atenção das equipes operacionais diante de riscos, além de proporcionar instruções de operação e manutenção dos equipamentos.

Quer conhecer outros EPCs essenciais? Os sistemas de ventilação e exaustão que eliminam gases, vapores ou poeiras contaminantes. São equipamentos que dispersam contaminantes no ambiente, promovendo ventilação e exaustão, bem como oferecendo conforto térmico ao empregado.

Para finalizar, destaco dois EPCs extremamente necessários para proteger os trabalhadores: os detectores de fumaça e sprinkles, pois alertam, antes que o fogo atinja grandes proporções, sobre a presença de fumaça no ambiente, assim como auxiliam no combate a incêndios. Os EPCs mereciam ter mais Ibope, não é mesmo?

Emily Sobral
Jornalista em SST
(11) 4238-1955 / 99655-0136
www.segurancaocupacionales.com.br

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