As inspeções de segurança são o ‘arroz com feijão’ dos profissionais de segurança do trabalho. Utilizo essa expressão popular porque, na verdade, são atividades básicas e rotineiras no dia a dia da prevenção contra os infortúnios laborais, assim como essa dupla tão saborosa da culinária brasileira.

No entanto, em segurança do trabalho, as inspeções são procedimentos extremamente necessários.  Vejam bem, por exemplo, os equipamentos de combate a incêndio não podem falhar na hora em que o fogo surge, ameaçando a vida de pessoas dentro de uma indústria, não é mesmo? E situações assim não são incomuns, quando a inspeção nesse tipo de instrumento, que visa antecipar-se aos defeitos, não foi realizada conforme o cronograma. Essa é a chamada inspeção específica, que tem como objetivo detectar irregularidade em sistemas que são utilizados na hora do incidente.

Rotineiras ou periódicas, marcadas na agenda, as inspeções bem feitas são aquelas que são auxiliadas pelos próprios trabalhadores. Ou seja, eles, que lidam diretamente com os processos de trabalho e conhecem os equipamentos que utilizam rotineiramente, precisam emitir a sua opinião quando percebem que há algo precisando de manutenção. Não há setor de segurança que faça milagre quando não existe envolvimento e participação de todos que laboram na companhia.

Por exemplo, uma máquina de corte pode ter passado pela inspeção programada, mas, por algum motivo, ela não está funcionando 100%. Assim, o operador da máquina, que percebe o problema, deve solicitar outra inspeção.

Obviamente, são os trabalhadores os maiores beneficiados das inspeções, já que os resultados ajudam na sua própria prevenção. Inspeção de segurança mitiga os riscos ocupacionais, pois são detectados antes que o acidente aconteça.

Emily Sobral
Jornalista em SST
(11) 4238-1955 / 99655-0136
www.segurancaocupacionales.com.br

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