A morte da atriz, escritora e roteirista Fernanda Young, de 49 anos, que teve uma crise de asma, seguida de parada cardíaca, no último domingo, chocou a classe artística do País. A asma de Young foi fatal porque ela vomitou e, durante a crise, aspirou o próprio vômito, causando a fatalidade. Esse caso levantou neste blog, que trata de saúde e segurança do trabalho, uma pauta que pouco tenho tratado: a asma ocupacional (que não foi o caso de Young), não apenas porque ocorre em trabalhadores que laboram em ambientes insalubres, como em muitos casos leva a indenizações na Justiça do Trabalho, quando se constata o nexo causal entre o risco do ambiente e a doença adquirida no exercício do trabalho.

Inúmeras substâncias tóxicas presentes nos locais de trabalho podem estreitar as vias respiratórias, causando a asma com seus sintomas típicos como a falta de ar. A inalação dessas partículas ou vapores atua como irritantes causando doença em pessoas suscetíveis aos alérgenos suspensos no ar, especialmente se forem expostas a altas concentrações. O trabalhador que começa a apresentar sintomas de asma e exerce suas atividades profissionais exposto a alguma substância nociva ao organismo precisa ir ao médico para estabelecer o diagnóstico de asma ocupacional. Será preciso investigar as causas e as substâncias suspeitas. Ao trabalhador diagnosticado com asma, devem-se prescrever medicamentos igualmente para os outros tipos de asma, com drogas que abrem as vias aéreas, assim como drogas que reduzem a inflamação dos brônquios.

Entretanto, a prevenção começa pelas medidas de controle dentro da empresa, buscando eliminar ou instalar sistemas de supressão e isolamentos dessas partículas nocivas.

 

 

 

 

Emily Sobral
Jornalista em SST
(11) 4238-1955 / 99655-0136
www.segurancaocupacionales.com.br

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