O Brasil não é para os fracos, não é mesmo? Ultimamente voltamos a ver as doenças que já estavam erradicadas retornarem e ameaçarem a população, como, por exemplo, o sarampo. Entre os profissionais de saúde, as medidas de prevenção contra o sarampo precisam ser bem direcionadas e efetivas. Portanto, o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde repassaram orientações em relação aos profissionais que trabalham em serviços de saúde. Evidentemente, os trabalhadores dos serviços precisam ser vacinados; além da necessidade da oferta de treinamentos periódicos, em relação à segurança e riscos biológicos no trabalho; e remanejamento das gestantes que prestam assistência diretamente aos casos suspeitos e que não têm comprovação prévia de vacinação.
Segundo documento do Ministério da Saúde, é de responsabilidade do gestor das unidades de saúde a avaliação do local de trabalho e as atividades desenvolvidas, considerando as possibilidades de exposição e atividades de risco, incluindo o sarampo. Também há a recomendação de relacionar nominalmente os trabalhadores e as ações de vigilância médica dos profissionais potencialmente expostos ao risco de sarampo e ao programa de vacinação. Outra orientação é identificar o status vacinal dos trabalhadores contra o sarampo. O Ministério da Saúde também orienta que todos os trabalhadores de saúde, independentemente da idade, recebam duas doses de vacina contendo o componente sarampo. Trabalhar sem vacina é pedir para ter sarampo.
‘Povo’ da saúde não faça como aquele ditado que diz: ‘em casa de ferreiro, espeto é de pau’.
Emily Sobral
Jornalista em SST
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